Resenha

{Resenha} A revolução dos bichos

Olá, aventureiros!
       Hoje tem resenha do livro A Revolução dos Bichos, de George Orwell.
    George Orweel foi um importante jornalista e escritor do século XX. Nasceu na Índia, porém, viveu na Inglaterra. Nasceu em 1903 3 faleceu em 1950, de tuberculose.
    O autor criticava a ditadura stalinista, em vigor na época. E, em meio a isso, escreve A Revolução dos Bichos. Um livro extraordinário, sem deixar de ser superultramegapower crítico.
     Vamos para a resenha…
    A Revolução dos Bichos se passa na Ganja do Solar, cujo o dono era o sr. Jones. Nessa granja viviam animais muito simpáticos como Sansão e Quitéria (cavalos), Branca, Lulu e Cata-Vento (cachorrinhos), Maricota (cabra), Benjamin (burro), Mimosa (égua), Moisés (corvo), Napoleão e o velho Major (porcos), entre outros. Nessa granja, os porcos tinham um temperamento forte e uma criticidade enorme em relação aos humanos.
    O velho Major disse aos animais da Granja do Solar que fizessem uma revolução para que não permitissem serem explorados pelos seres humanos, principalmente pelo sr. Jones.

“O Homem é o nosso verdadeiro e único inimigo. Retire-se da cena o Homem e a causa principal da fome e da sobrecarga de trabalho desaparecerá para sempre.” (pág. 12)

   Major reuniu os animais e contou um sonho que tinha tido na última noite. No sonho, ele ouvira a música que chamou de “Bichos da Inglaterra”. O desejo de uma revolução era grande entre os bichos, mesmo que houvessem aqueles que sabiam o que aconteceria e os que não entendiam muito bem a situação.
Tempos depois, o velho Major morre. Alguns meses se passaram e os animais conseguiram se unir, com velocidade e esperteza, expulsaram o dono da Granja do Solar, Sr.Jones, e os peões e tomaram conta da granja. Tudo começou a mudar. Não havia humanos na granja. Os animais passaram a trabalhar e tomar conta das plantações e do local.
Bola-de-Neve, um porco inteligente (não tanto quanto Napoleão), tomou a frente dos animais.  Ele era o responsável por colocar ordem na Granja dos Bichos. Todos eram tratados por “camaradas”. Três meses após a saída dos humanos, os porcos já sabiam ler e escrever. Isso facilitou a criação do Animalismo e, com ele, os Sete Mandamentos,

       Todos trabalhavam na Granja dos Bichos. Até que um dia sr. Jones tentou retomar a granja que, até pouco tempo, ainda era sua. Houve uma luta sangrenta entre humanos e animais.

“Nada de sentimentalismos, camaradas! – gritou Bola-de-Neve; de cujos ferimentos o sangue corria. Guerra é guerra. Humano bom é humano morto!” (ok… isso me lembrou muito Tropa de Elite quando li, trocando humano por bandido) (pág. 39)

     Sempre havia aquele que era contra tudo isso, dizendo que a tal Revolução dos Bichos era um terrível equívoco, como o experiente Benjamin.
      Em meio a história, houve um terrível golpe. Ouviram-se latidos de cães ferozes. Eram nove! Atacaram Bola-de-Neve com toda vontade; ele fugiu. Agora, o comando da Granja dos Bichos pertencia ao temível Napoleão.
          A ditadura é implantada rigorosamente. Os animais, que pelos Sete Mandamentos, eram todos iguais, passaram a serem tratados de maneira diferente.
          Napoleão começou seu discurso e alterou diversas coisas na rotina dos bichos. Disse a todos que as reuniões de domingo estavam suspensas, o canto diário do Bichos da Inglaterra era desnecessário, alterou os Sete Mandamentos, negativamente, é claro.
  Com o passar da história, você vai se envolvendo e relacionando os fatos com a verdadeira história da época em que foi escrita. Tipo… UAU!
   Napoleão escraviza os animais de uma tal forma, que surpreende. Trabalham dia e noite, sem descanso, com escassez de alimento.
     O que era pra ser uma Revolução dos Bichos, passa a ser um grande golpe de Napoleão contra os bichos. O final do livro é surpreendente.
    Super indico! É um livro que deve constar na lista: LIVROS NECESSÁRIOS PARA A VIDA!
Por: Kelly Cominoti

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